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Fidel, consumo e Prozac


Entre erros e acertos, crítcas e elogios, Fidel Castro é o tipo de ícone heróico que as novas gerações jamais conhecerão! Pessoas erram, mas também acertam. Sentem emoções, tem de tomar decisões de vida ou de morte. Não é como um herói do vídeo game onde você tem outra vida pra recomeçar. Só há uma, não se pode errar. Fidel é símbolo de um uma revolução romântica, algo que nos fazia pensar que havia algum "modus operandis" diferente dessa merda toda que todo mundo aplaude e chama de democracia. Atualmente estamos vivendo uma nova ditadura, a pior de todas na história, a falta de opção! Porquê afirmar categoricamente que isso aí é o melhor? Vivemos numa época em que tudo é descartável, até você! Fidel Castro é um homem ambigüe, alguns dizem que foi ditador, outros um salvador, outros ainda dizem que não foi uma coisa nem outra, mas, de alguma forma, teve o apoio de todos. Não quero aqui, entrar nas questões pessoais de suas decisões, ora duras; mas pense você, no seu quintal, cercado de perigos iminentes, o que você faria? É o que vc faz hoje, cerca. Com cacos de vidro, cerca elétrica, muro alto, ou sei lá o que mais... alguns endinheirados até se blindam! Todos somos iguais. E ele não foi diferente, se cercou. É óbvio que o maior birrento dessa história toda é um menino riquinho chamado Estados Unidos que isolou Cuba. O fato é que, muitos esperam a morte de Fidel como urubus, principalmente seu vizinho. Sinceramente, nem sei porquê, pois se alguém tem esse direito legítimo são os que vivem lá. Talvez seja pra levar toda a imundicie produzida pela humanidade num único lugar, numa incrível explosão de consumo de uma minoria ávida por quinquilharias globais. É claro que há descontentes, mas e os descontentes desse lado de cá não contam? O descontentamento de lá é pelo desejo. A inveja. A vontade de ter "coisas" e de, até sentir a emoção de morrer por elas, como fazem as pessoas que reagem a assaltos; "morreu por um ideal"... Coisa que os cubanos não conhecem. O descontentamento daqui é pelo excesso. Tudo é banal, aqui somos apenas coisas e, para esquecer tudo nos regamos em drogas legais ou ilegais, que diferença faz? Você já tomou seu Prozac hoje?

Eduardo Ávila

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